ACHADOS E PERDIDOS: Serviço que funciona em escala de plantão no Parque do Povo já contabiliza cerca de 380 atendimentos na reta final do Maior São Joao do Mundo

No local são entregues documentos, chaves de carro, de imóveis, até aparelhos celulares e bolsas, que foram deixadas em sanitários e repassadas ao serviço.

Na reta final d’O Maior São Joao do Mundo, o serviço Achados e Perdidos, da Prefeitura de Campina Grande, continua auxiliando forrozeiros que estão na cidade curtindo a festa, especialmente no Parque do Povo, o “Quartel General do Forró”; que recebe todas as noites diversas atrações no palco principal, palhoças, e consequentemente, um público circulante estimado em 57 mil pessoas por noite. Mas em meio a tanta alegria e diversão, muitos desses forrozeiros, acabam perdendo documentos pessoais, chaves de carro e de imóveis, cartões de crédito, acessórios como óculos e até bolsas, deixadas inclusive nos sanitários.

Desde o início da festa (01 de junho), até esta quarta-feira, 28, a coordenação contabilizou 380 atendimentos feitos pelo serviço, que é ligado à Secretaria de Assistência Social (Semas), e funciona na réplica do prédio dos Correios e Telégrafos, (próximo à fogueira junina no Parque do Povo. No local, uma equipe formada por seis colaboradoras, atua em escala de plantão, de segunda à quinta-feira, (18h às 24h) e às sextas-feiras, sábado e domingo (18h às 23h30).

A estudante campinense, Ingrid Romualdo, esteve no local no último sábado, 24, a procura da chave da moto do namorado, que perdeu o objeto no segundo final de semana da festa. O item ainda não havia sido encontrado, mas ela disse que tinha esperança de encontrar, já que o serviço conta também com o apoio das forças de segurança que atuam no Parque do Povo, como Policia Militar, Policia Civil, Corpo de Bombeiros e ainda, as equipes da Limpeza, que quando encontram, entregam rapidamente os objetos no local.

“É muito interessante esse trabalho, não só para nós campinenses, mas especialmente para os turistas, que sabem que todos os anos podem contar com esse auxílio, especialmente por conta da burocracia que enfrentamos, quando precisamos da segunda via de documentos, é muito complicado”, disse a estudante.

Uma das colaboradoras do serviço, Tania Brito, falou sobre o caso de um turista de São Paulo, que havia perdido a habilitação e cartão de crédito e precisava viajar no dia seguinte. No momento em que esteve no serviço, estava triste e preocupado. Os documentos ainda não haviam sido encontrados, porém, meia hora depois ele foi avisado que o documento e o cartão, haviam sido entregues no local e ficou muito satisfeito.

“Foi gratificante dar essa boa notícia, pois ele ficou muito feliz e aliviado e abraçou todas nós, inclusive o nosso segurança (risos). Ele falava que iria voltar para São Paulo satisfeito e levando boas lembranças e saudades dos 40 anos, do São João de Campina Grande”, contou a colaboradora.

Codecom

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