Na última semana de junho a supervisão dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras), da Prefeitura de Campina Grande e coordenados pela Secretaria de Assistência Social (Semas), realizou o “Arraiá de Resultados”, que reuniu coordenações das onze unidades, para a apresentação dos trabalhos realizados durante todo o mês junino. O diferencial, em mais uma reunião com esse objetivo, foi a reta final do São João de Campina Grande, encerrado no último domingo, 02 de junho. No encontro foram servidas comidas típicas e o local recebeu decoração com motivos juninos.

Neste primeiro semestre foram constatads os avanços nos trabalhos diários e ainda questões pontuais, que mereceram uma maior atenção das coordenações de cada serviço. Um desses exemplos foi apresentado pela coordenadora do Cras Palmeira, que durante a reunião da Pré-Conferência de Assistência Social, na quarta-feira, 28, apresentou o relato importante.

“Uma mãe nos contou que há dois meses a filha dela, de apenas 6 anos, está frequentando o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), no Cras Malvinas. Ela disse que desde que a filha passou a frequentar o serviço, está interagindo melhor em casa e na escola e faz questão de participar de todas as atividades. O comportamento foi elogiado pela professora da escola, onde está matriculada na alfabetização”, relatou a coordenadora do Cras, Raquel Sousa.

A gerente da Pessoa Idosa, Rosemary Guimarães, conta que esses momentos de discussão e análise, são imprescindíveis. “Temos muito o que discutir para enfrentarmos melhor os desafios que surgem, especialmente em relação às políticas públicas para os idosos. Um deles é o incremento dos Grupos de Convivência nos territórios e também trabalhar a intergeracionalidade (interação entre membros de diferentes gerações), para que isso seja cada vez mais fortalecido e os vínculos familiares e sociais sejam efetivados na família e na sociedade”, disse.

“Trabalhando a proteção básica conseguimos minimizar as situações que envolvem ruptura de vínculos e também as questões relacionadas à proteção social especial, como os acolhimentos desnecessários, a partir de um trabalho de prevenção. Os direitos e deveres são devidamente trabalhados, dentro dos grupos de convivência, trazendo oportunidade, para que os idosos percebam qualquer situação de violação e sejam estimulados, pela equipe técnica, a denunciarem essas situações”, disse a gerente da Pessoa Idosa.

Para Kátia Farias, supervisora geral dos Cras, a apresentação de resultados é importante, porque antes se focava no que não tinha e isso acabava desestimulando.

“Percebemos que precisamos, cada vez mais, valorizar o que fazemos todos os dias e a partir disso começamos a mudar o nosso pensamento, focar no que tem de positivo, nas mudanças que estão implementadas na vida da comunidade, a partir do trabalho nas unidades. Assim, compartilhamos ideias, sugerimos, avançamos nas propostas e inquietações e todos são estimulados a trazerem mais resultados. E quem ganha claro, são os nossos usuários” finalizou a supervisora.

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