Centro de Convivência do Idoso da Prefeitura de Campina Grande celebra mais de duas décadas de atividades

Uma manhã de comemoração e, sobretudo, de muita emoção. Foi assim o aniversário dos 22 anos de fundação do Centro Municipal de Convivência do Idoso, nesta quinta, 28, no bairro dos Cuités. O serviço, realizado pela Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), sob a coordenação da Diretoria de Proteção Básica e da Gerência da Pessoa Idosa, reuniu boa parte dos mais de 300 atendidos no local, além de vários convidados.

O evento foi aberto com a apresentação do Coral Colibris e, após a exibição dos hinos Nacional e de Campina Grande, os representantes da Semas, falaram sobre a importância das atividades realizadas no Centro, voltadas à realidade das pessoas 60+ e que tem mudado a vida de cada um deles. Durante palestra, a diretora de Proteção Social Básica, Joelma Martins, que representou o secretário da Semas, Valker Neves, falou sobre cuidados, diálogo, família, além de enfatizar o trabalho realizado no local, bem como, a relevância do serviço para o contexto social do município.

Desde 2020, o trabalho do CMCI tem sido voltado ao fortalecimento dos vínculos familiares e sociais e na intergeracionalidade, contando com uma equipe multidisciplinar, atendimentos e atividades de lazer, tendo atualmente mais de 300 m cadastrados. A coordenadora Gilma Souto Maior, que integra esse cenário há 19 anos, destacou os principais desafios e vitórias alcançadas por meio do trabalho realizado.

“O Centro cresceu muito, até porque nós diversificamos as atividades dos serviços, temos até estágios supervisionados em várias áreas, em parceria com Universidades. Além disso, ampliamos as atividades culturais, eventos e lazer. Hoje, o Centro é uma referência para Campina no cuidado com o idoso e temos a pretensão de avançar ainda mais nesses cuidados”, enfatizou a coordenadora do CMCI.

Cuidando da Autoestima

Aos 77 anos e frequentando o CMCI há nove anos, Sebastião da Silva falou sobre o que mudou na vida dele, depois que passou a frequentar o local. “Posso dizer que para mim aqui é tudo, uma casa que eu não tinha, uma vivência que é muito importante. O que faço aqui motiva minha autoestima, parece que eu nasci de novo”, declarou emocionado o aposentado.

Frequentando o local, há exatos 22 anos, ou seja, desde a fundação, a aposentada Maria de Lourdes, de 70 anos, disse: “Hoje eu sou outra mulher, fiz desse lugar uma extensão da minha casa, no dia que não venho, adoeço. Durante a pandemia, foi difícil, além do mais, meu companheiro adoeceu, precisei cuidar dele, mas ele não resistiu à doença, e Deus levou. Agora estou de volta às atividades e pretendo ficar aqui até quando Deus permitir. Hoje consigo ver a vida de maneira mais leve e feliz, não sei o que é tristeza e nem depressão”, contou emocionada, dona Maria de Lourdes.

“O Centro percorreu parte da garantia de direitos de idosos, constitucionalmente, desde a formulação da política nacional de assistência social, então foram vivenciadas todas essas questões e hoje, o local é uma referência para todo o Brasil, sendo pauta de filmes, reportagens e também fonte de pesquisa para alunos de universidades que estudam sobre a pessoa idosa”, concluiu a diretora de Proteção Social Básica, Joelma Martins.

Presenças

Participaram do evento a gerente da Pessoa Idosa no município, Rosemary Guimarães; a coordenadora da Rede de proteção à Pessoa Idosa, Rosamélia Vitorino; além de Romualdo Figueiredo, Presidente da Associação de Aposentados, Pensionistas e Idosos de Campina Grande e Região, Romualdo Figueiredo.

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