Equipes da Prefeitura de Campina Grande se reúnem para discutir Plano Municipal de Assistência Social para o quadriênio 2022- 2025

Encontro realizado nesta quinta-feira reuniu mais de trinta técnicos ligados à Semas

A Prefeitura de Campina Grande, por meio da diretoria da Vigilância Socioassistencial da Secretaria de Assistência Social (Semas), realizou na manhã desta quinta-feira, 10, a segunda reunião que tratou da construção do Plano Municipal de Assistência Social para o quadriênio 2022 – 2025, que estipula metas da gestão, para pessoas idosas, com deficiência, público infanto-juvenil, população LBTQIA+ e famílias em situação de vulnerabilidade socioassistencial. A atividade que contou com a presença de coordenadores, gerentes e diretores da Semas, foi realizada no auditório do Sine Municipal.

A principal meta desta segunda etapa é a formação de indicadores sociais que darão subsídio ao diagnóstico socioterritorial para o aprimoramento de ações com foco na assistência social. As diretrizes, tratadas na reunião, são estipuladas pelo governo municipal para atender as necessidades apontadas da atividade. Pelo menos 34 técnicos estavam presentes e apresentaram propostas baseadas na realidade dos respectivos territórios que envolvem os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e Centro Pop (População de Rua), espalhados pelas regiões com maiores bolsões de pobreza, que estão subdivididas em 11 áreas de atuação.

Para Renata Andrade, diretora da Vigilância Socioassistencial, a importância dessa formação se dá pelo mapeamento das vulnerabilidades e riscos sociais dentro dos territórios para a gestão da política pública. “A discussão é um marco na história da política de assistência no município para construção do plano de assistência social”, enfatizou a diretora.

De acordo com Joelma Martins, diretora de Proteção Social Básica da Semas, cada CRAS referencia 5 mil famílias em vulnerabilidade social, realizando busca ativa e trabalhos com grupos etários e mobilização da rede socioassistencial das redes existentes no território, com a finalidade de promover o protagonismo das famílias e prevenir os riscos sociais”, comentou.

Oficina de Construção

Na ocasião, os presentes tiveram a oportunidade de contribuir para uma oficina de construção do diagnóstico socioterritorial do município. Na primeira atividade foram discutidas as realidades das metas realizadas no plano municipal anterior, de 2018 – 2021. A atividade em questão está focada nas potencialidades territoriais.

“Uma discussão de suma importância. Só se planeja quando se dimensiona e se conhece o problema, então, estamos ouvindo os CRAS e os CREAS a partir dos seus técnicos e coordenadores, para poder estabelecer esse olhar mais apropriado sobre os territórios”, disse Flávio Santos, assessor de projetos da Semas.

O próximo passo, agora, é iniciar a compilação desses dados qualitativos e submeter o plano à comunidade através de uma audiência pública, a fim de democratizar a discussão envolvendo todo o município. Por fim, o plano passará pelo aval do Conselho Municipal de Assistência Social, finalizando na publicação dos dados e execução de soluções viáveis.

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