Oficinas esportivas, realizadas pela Prefeitura de Campina Grande, trazem mais qualidade de vida para crianças e adolescentes acompanhados pelos Cras

Atividades acontecem por meio do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), com modalidades de esportes como wrestling e futsal.

Oficinas esportivas realizadas Prefeitura de Campina Grande, através dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) Bodocongó e Borborema, respectivamente nas modalidades de wrestling e futsal, estão trazendo mais qualidade de vida para crianças e adolescentes acompanhados pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). É o que afirmam as coordenações das unidades, que são ligadas à Secretaria de Assistência Social (Semas).

As oficinas acontecem desde julho deste ano e têm conseguido avanços com o público infanto-juvenil. No Cras Bodocongó, são 20 crianças e adolescentes que participam das aulas de wrestling (luta com golpes específicos, em área delimitada, semelhante ao jiu-jítsu), através de uma parceria com o curso de Educação Física da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). A coordenadora do Cras, Waleska Ramos, contou que o balanço sobre a oficina, nesta reta de fim de ano, é bastante positivo.

“Praticando o esporte, essas crianças podem ter uma visão de mundo diferente, ampliando os horizontes e as oportunidades. Percebemos as melhoras em comportamentos aqui, na escola, em casa, então isso os transformam como um todo. Hoje ainda temos um grupo pequeno, mas esperamos que a partir do próximo ano possamos aumentar a oferta de aulas e até mesmo que eles consigam participar de campeonatos, sempre visando uma perspectiva de futuro, seja no campo profissional ou de aprendizado” , disse Waleska Ramos.

O professor Tawan Medeiros, que leciona wrestling, para as turmas, às quartas e quintas-feiras pela manhã, explicou como funciona a dinâmica das aulas e o objetivo. “A modalidade de luta wrestling vem crescendo muito no Brasil e através dessa parceria, muitas dessas crianças, que não teriam acesso a essas aulas, podem encontrar espaço para aprender e terem suporte para futuramente entrarem em competições, viajando pelo Brasil inteiro e recebendo uma bola para auxílio financeiro, muitos deles têm esse potencial por aqui”, afirmou o professor.

Já a oficina de futsal realizada no Cras Borborema, que acontece nas quartas pela manhã, segue o formato de diálogo e inclui um pré-treino com roda de conversa elencando temáticas sobre a família, escola, drogas, tipos de violência, entre outras. O foco é orientar este público quanto às situações diárias, criando uma rede de apoio com a equipe do local e fortalecendo os vínculos familiares dessas crianças em seus lares.

“Nós percebemos as diferenças que eles apresentam, mesmo que em poucos meses de treinamento, seja na prática do esporte ou nas conversas sobre as dificuldades de casa, da família, porque aqui nós usamos o esporte para trabalhar essas possíveis carências. Temos percebido o quanto eles avançam por meio desta atividade. Por isso, para 2024, esperamos ampliar ainda mais a oferta desta recreação,” disse Joelson Oliveira, coordenador do Cras Borborema.

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