Prefeitura apoia ativista da causa de doenças raras no município que terá história de vida contada em série da Globoplay

A série documental “Viver é Raro”, estreia nesta sexta-feira, 31, no total de sete episódios. O documentário vai trazer depoimentos de Laissa Guerreira e da mãe Edna Silva, coordenadora PCD no município.

A Inclusão Social tem sido uma das principais conquistas da Prefeitura de Campina Grande, por meio da Coordenação de Políticas Públicas para a Pessoa com Deficiência (PCD), ligada à Secretaria de Assistência Social (Semas). Uma série de ações realizadas pela pasta, tem sido determinantes para esse avanço, à exemplo do I Encontro Municipal de Raros.

Outro marco, foi o lançamento do projeto Colo pra Mãe, que passou a oferecer cuidados especiais às mães de crianças com deficiência e hoje já soma cerca de 1.500 mães atendidas, inclusive com a 1ª e 2ª Edição do Encontrão de Mães Atípicas. O trabalho também conta com duas edições do Festival de Artes Inclusivas. Ao tempo em que avança no quesito Inclusão Social, a Prefeitura também apoia as grandes iniciativas, especialmente pela causa das Pessoas com Doenças Raras.

A partir desta sexta-feira, 31, a série documental Viver É Raro contará a história da bailarina e ativista da causa de doenças raras no município, Laissa Guerreira. Atualmente com 16 anos, Laissa foi diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal Tipo III (AME) e recebe apoio dos programas desenvolvidos pela Prefeitura de Campina Grande. Laissa também é campeã brasileira da Copa Jovens 2022 de bocha paralímpica, além de bicampeã das Paralimpíadas Escolares.

Gravações da série

As gravações foram realizadas na casa de Laissa; na escola; no Instituto de Pesquisa Joaquim Amorim Neto (Ipesq); no Parque da Liberdade; e no Teatro Municipal Severino Cabral. A Série que será exibida em sete episódios. Além do relato de vida, feito pela própria Laissa Guerreira, a série exibirá depoimentos da mãe e das médicas que a acompanham. “Me sinto lisonjeada por participar de uma Série, que vai mostrar o nosso cotidiano. É um marco na vida da comunidade rara, pois estamos saindo da invisibilidade”, disse Laissa Guerreira.

Para Edna Silva, mãe da bailarina e coordenadora de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência, no Município, a série é um momento histórico para todas as pessoas com doenças raras, no mundo. A série é uma realização da Casa Hunter, uma instituição Paulista, fundada em 26 de novembro de 2013, sem fins lucrativos e sem filiação política ou religiosa. Atua com o intuito de garantir soluções públicas e sensibilidade do setor privado e sociedade em geral, para as pessoas que possuem doenças raras. Os episódios estarão disponíveis nesta sexta, 31, para não assinantes da Globoplay.

A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover.

Codecom

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