Com o intuito de gerar conhecimento e renda para usuários de alguns serviços voltados à população, a Prefeitura de Campina Grande, através da Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional, da Secretaria de Assistência Social (Semas), está implementando o Projeto Farmácia Viva em alguns setores socioassistenciais do município. A ação é voltada ao incentivo do cultivo de plantas medicinais e fitoterápicas nas unidades, como forma de complementar as atividades educacionais realizadas pelos serviços.

Através desse Projeto, a Farmácia Viva já está funcionando no Centro de Referência em Assistência Social – Cras Bodocongó, onde já há um horto (local de cultivos de plantas medicinais) com espécies que foram cultivadas por crianças e adolescentes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e do Grupo de Mulheres acompanhadas pelo espaço. Com isso, o local, que foi usado como projeto piloto, terá réplicas em outros serviços da Semas, a fim de que usuários de outros serviços sejam beneficiados.

O Projeto já foi apresentado, nesta quarta-feira, 09, às equipes e usuários da Casa de Acolhimento Irmã Zuleide Porto e do Espaço de Acolhida Humanitária dos Migrantes Venezuelanos Warao, unidades que serão as próximas a serem alcançadas pela ação. Conforme o Coordenador de Segurança Alimentar e Nutricional da Semas, Rommel Siqueira, a implementação dessa farmácia vem para somar as atividades socioeducativas da Secretaria e ampliar oportunidades para as pessoas que serão capacitadas pela ação.

“Estivemos apresentando o Projeto para esses dois novos serviços, como antes também apresentamos para o Centro de Referência em Assistência Social – Cras Bodocongó. Agora, após essas novas apresentações, esses usuários vão fazer uma oficina prática no Cras, e como segundo passo será realizada uma oficina com o horto do Centro de Referência, onde eles irão conhecer as espécies antes de realizar o cultivo nas suas Unidades. Ao todo são 15 plantas, como a cidreira, hortelã, insulina, o boldo entre outras, inclusive, iremos catalogar mais espécies futuramente,” disse o coordenador.

Ainda conforme Rommel Siqueira, essa atividade fortalece a política pública da assistência social, por isso, a ideia é expandir a ação para todos os Cras do município. “Além dos benefícios educativos, prezamos ainda pela questão da saúde, pois esses fitoterápicos ajudam a combater várias doenças a baixo custo. Também há a importância do plano de vida, pois uma vez que conseguimos aplicar o conhecimento para as comunidades, essas pessoas podem utilizar esse recurso para gerar emprego e renda, através dessas atividades,” finalizou o coordenador.

Parcerias

A Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional da Semas tem parceria com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através da doação de materiais, como insumos e mudas, além da conscientização dos usuários por meio de uma equipe de acompanhamento ao horto, a fim de monitorar a ação. Outras faculdades particulares também sinalizaram interesse em fazer parte do projeto, através de cursos de farmácias, o que está vem sendo alinhado com o andamento do projeto.

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