Prefeitura de Campina Grande incentiva mulheres para o empreendedorismo, através do artesanato

Atividades são ligadas aos grupos de convivência acompanhados pela Semas. Uma das ações mais recentes teve início com mulheres do Programa Colo Pra Mãe, da Coordenação PCD.

A Prefeitura de Campina Grande, através da Secretaria de Assistência Social (Semas), segue incentivando mulheres ao empreendedorismo, através das várias oficinas de artesanato. A mais recente, e que teve início nesta quarta-feira (01), está sendo ofertada através da Coordenação da Pessoa com Deficiência (PcD), com uma oficina de crochê, e tem a frente uma mãe atípica, que está repassando essa arte para vinte mulheres do Programa Colo pra Mãe, com o objetivo de gerar aprendizado e renda para este público.

A oficina está sendo ministrada por Josi Santos, que é uma das mães que fez parte do Programa. Ela aprendeu o crochê sozinha durante a pandemia da Covid-19 e se disponibilizou a ensinar às colegas do grupo. “Inicialmente, temos dez mães pela manhã e dez à tarde, às quartas-feiras. É um sonho que estou realizando em poder ajudar outras pessoas a terem uma renda extra, vencendo desafios enquanto mães atípicas e se superando a cada dia, fazendo crochê para a casa e também acessórios,” disse a artesã.

A coordenadora PcD, Edna Silva, falou sobre como está feliz em poder proporcionar junto com a artesã, esse aprendizado para as mães. “Elas querem ter mais habilidades para se desenvolverem no âmbito do empreendedorismo, e isso fortalece o protagonismo da mulher e mãe atípica na sociedade, porque muitas sobrevivem apenas com o benefício dos filhos, já que não podem trabalhar fora de casa, então aqui elas aprendem para conciliar outras demandas e serem empoderadas,” disse a coordenadora.

Outras atividades

Outras unidades ainda trabalham não só o empoderamento, como também a saúde mental das mulheres acompanhadas pelos serviços. Este é o caso do grupo Jóias Raras, do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) Palmeira. “É uma terapia para trabalhar a atenção, a percepção, a ansiedade, então esse é um trabalho bem minucioso, temos notado a melhoria das nossas 12 participantes neste sentido. Em breve pretendemos expor todo o material que elas produziram como forma de incentivar ainda mais a força que elas têm,” disse Kátia Suzana, coordenadora do Cras Palmeira.

Mais unidades que também priorizam as duas perspectivas, de empreendedorismo e saúde mental, são os Cras São José da Mata, que atua com os grupos ‘Preciosas’ e ‘Mulheres Transformadas’, que realizam oficinas de fuxico e confecção de puffs, reunindo cerca de 40 mulheres, e o Cras Galante, que realiza oficinas com um grupo de 50 mulheres, denominado ‘As Garotinhas’, no qual produzem várias peças em fuxico e crochê.

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