Prefeitura de Campina Grande inicia Ciclo de Formação com cerca de 50 Organizações Sociais que atuam no Município

Primeiro encontro foi realizado no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, sede de Campina Grande, com a proposta de fortalecer este segmento, para que possa atuar nas causas e propósitos socioassistenciais de modo sustentável.

A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Coordenação de Planejamentos e Projetos da Secretaria de Assistência Social (Semas), realizou na tarde desta sexta-feira, 24, o lançamento do Ciclo de Formação para as Organizações Sociais, com a participação de 50 representantes de Organizações atuantes no município. O objetivo é fortalecer esse segmento, para que possa atuar nas causas e propósitos socioassistenciais de modo sustentável.

Realizado no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/CG, no bairro do Catolé, o evento, que tem a parceria do Conselho Municipal de Assistência Social, foi aberto com a formação de mesa. Estavam presentes representantes da coordenação de Projetos e do Conselho de Assistência do Município, oportunidade em que foram reforçados os principais propósitos deste primeiro encontro, para as mais de 70 pessoas presentes, ligadas às Associações.

“Nós observamos que muitas Organizações Sociais estavam procurando a Assistência Social para se cadastrar ou mesmo receber algum recurso. Entendemos, porém, que o caminho deve ser inverso, já que cada uma dessas instituições precisa ter uma estrutura organizacional e precisa estar cadastrada no seu respectivo Conselho, ao qual está inserida, para que possa ter acesso não só aos recursos públicos, como também recursos privados, os quais muitas empresas destinam para Organizações Sociais. Precisamos, de fato, fortalecer esse segmento e estamos só no início”, ressaltou Uiamara Mirna, coordenadora de Planejamentos e Projetos, da Semas.

Renato Costa, diretor da Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) – Casa Vila Bella e vice-presidente da Associação Casa Vila Bella, falou sobre a importância desse momento. “Precisamos avançar no terceiro setor, de forma embasada e direcionada, para que a nossa e demais associações possam atuar de forma sustentável. A partir disso, avançarmos ainda mais em melhorias para a nossa comunidade, já que, atualmente, a nossa maior dificuldade é com a estruturação de projetos, especialmente na parte burocrática, que tem sido um dos grandes empecilhos, para atrair novos investimentos”, disse o diretor.

De acordo com Joelma Martins, presidente do Conselho de Assistência Social do Município, esse é o começo de muitos outros encontros que a Semas, junto com o Conselho, vai realizar no sentido de trazer orientações, ajudar na política de assistência social e na execução do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). É necessário entender que essas entidades acabam fazendo um papel complementar, já que a assistência social é feita pelo poder público e também pela sociedade civil organizada, representada por essas entidades, que conhecem bem de perto, a realidade das comunidades, às quais estão inseridas”, concluiu a presidente.

Também fizeram parte da mesa, nesse primeiro encontro, a vice-presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Socorro Carvalho, além dos supervisores de Planejamento e Projetos, Alexandro Felizardo e Flávio Santos.

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