Como forma de antecipar as comemorações ao ‘Dia Mundial de Doenças Raras’, que transcorre no próximo dia 29 de fevereiro, a Prefeitura de Campina Grande realizou um cinema itinerante acerca do tema para as mães acompanhadas pelo Centro Dia e Programa Colo Pra Mãe. A ação aconteceu na tarde desta terça-feira, 06, na Estação Cidadania-Cultura, nas Malvinas, por meio da Coordenação da Pessoa com Deficiência, ligada à Secretaria de Assistência Social (Semas).
O evento contou com a exibição de um episódio da minisérie ‘Viver é Raro’, produzido e divulgado pelo streaming Globo Play. O enredo trata de pessoas com doenças raras que superam suas dificuldades, realizam sonhos e vivem uma vida feliz. Também foi realizado um momento de reflexão sobre o papel da família no acompanhamento das pessoas com doenças raras, diante do diagnóstico, além de informar o que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece de serviços e atendimentos para este público.
Para a mãe Ofélia Morais, professora de educação infantil, de 37 anos, é importante aprender sobre as especificidades de cada pessoa. “Quando eu descobri que meu filho tem autismo foi um choque, e eu tive que aprender a lidar com isso e principalmente ele, então quando vejo outros relatos de superação, como neste documentário, nos dá ainda mais força para continuar”, afirmou.
Maristela Araújo, de 45 anos, professora aposentada, falou que adorou a oportunidade. “Não sabemos o dia de amanhã, e todos estamos sujeitos a lidar com doenças raras durante a vida, então saber mais sobre elas é uma forma de entender o outro e se colocar no lugar, passar a ampliar o nosso horizonte e quebrar preconceitos”, disse ela.
Conforme Edna Silva, coordenadora da Pessoa com Deficiência, esse momento é importante para desmistificar questões acerca das doenças raras. “Hoje paramos nossas atividades para trazer algumas mães, em uma van, também com suas crianças, para um cinema alusivo à temática. Assim trocamos experiências e as fortalecemos, trazendo mais esperança. Em breve esperamos remarcar a continuação da minissérie, porque elas amaram”, concluiu a coordenadora.
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