Prefeitura de Campina Grande promove encontro entre crianças e adolescentes das Casas da Esperança e de Passagem

Além do lazer, iniciativa aproxima irmãos e prepara para o acolhimento misto que vai reunir meninos e meninas

A cada quinze dias a Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), estará promovendo ações com as crianças e adolescentes acolhidos nas Casas da Esperança 1, 2 e também na Casa de Passagem, que em breve será transformada em Casa da Esperança 4. Nos encontros são realizadas atividades lúdicas, culturais e esportivas, coordenadas pelos profissionais que atuam nas unidades.

O encontro acontece aos sábados e seu objetivo é promover a interação e socialização entre os acolhidos. A primeira edição aconteceu no último sábado, 11, na Casa 2, envolvendo 32 crianças e adolescentes. A Semas também coordena as atividades da Casa da Esperança 3, que atende crianças até os seis anos de idade.

De acordo com o coordenador da unidade, Ferreira Neto, outra importante meta dessa ação é promover uma maior aproximação entre irmãos que recebem atendimento pela Semas. Atualmente existem três grupos de irmãos, atendidos nessas unidades, totalizando nove crianças e adolescentes.

“Com a pandemia da covid-19, os irmãos se afastaram muito e, antes, só se encontravam na escola. Mas a situação ficou ainda mais difícil com a suspensão das aulas”, disse Ferreira Neto. Segundo ele, a promoção desses encontros foi a forma encontrada para que os vínculos afetivos possam ser fortalecidos. “Mas, claro, seguindo todos os cuidados sanitários e de prevenção à covid-19”, afirmou.

“Os acolhidos estão em quarentena, não têm contato com pessoas de fora, a não ser os acolhidos das outras unidades. Mas todos são devidamente testados e acompanhados, sem riscos para a saúde deles. O encontro funciona também como uma espécie de “ensaio” para as futuras casas mistas, que serão formadas por meninos e meninas”, ressaltou.

Conforme a diretora de Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade da Semas, Uelma Alexandre, o fato de estar reunindo meninos e meninas, além de grupo de irmãos, traz uma série de benefícios para eles. “Uma convivência mais próxima fortalece os vínculos familiares e ameniza o fato de estarem em uma instituição de acolhimento. São medidas, inclusive, recomendadas pela Vara da Infância e Juventude e normativas que estão previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente”, destacou Uelma.

Ainda segundo a diretora, essa ação aumenta também a convivência e o respeito entre eles, algo que já acontece, mas que estão sendo intensificados. “No final, todos saem ganhando com essa iniciativa”, concluiu a diretora.

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