Prefeitura de Campina Grande realiza ações de prevenção e alerta para os prejuízos do bullying entre crianças e adolescentes

Sob a coordenação da Semas, as ações foram realizadas com o objetivo de prevenir novos casos e orientar crianças e adolescentes sobre como buscar ajuda ao sofrer esse tipo de agressão.

Durante este mês de abril, a Prefeitura de Campina Grande, através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que funciona nos Centros de Referência em Assistência Social (Cras), ligados à Secretaria de Assistência Social (Semas), trabalharam, junto aos usuários, um tema atual e que tem preocupado autoridades que atuam diretamente com crianças e adolescentes: o “bullying”.

As atividades acerca do tema são rotineiramente trabalhadas nos serviços, através de pequenos grupos, levando em consideração a faixa etária das crianças e adolescentes. A ideia de discutir a temática, dentro das ações nas unidades, é enfatizar pontos importantes nas relações do dia a dia, à exemplo do respeito às diferenças; e a tolerância.

 

No Cras de São José da Mata, com o grupo de seis a oito anos de idade, foram utilizados recursos como imagens e dinâmicas, que abordam as consequências do bullying. Já os adolescentes participaram de rodas de conversa. O Serviço fez ainda a apresentação e discussão da animação ‘Bullying não! Ser diferente é legal’.

 

“Essa é uma excelente oportunidade das crianças serem ouvidas. Inclusive, a maioria reagiu de maneira bastante participativa”, disse a pedagoga Sandra Guimarães, do SCFV São José da Mata.

 

Para a coordenadora da unidade, Raquel Sousa, o SCFV faz a diferença na vida das crianças, preparando-as para a vida. “O Cras, como um equipamento de acompanhamento à família, não poderia deixar de trabalhar uma temática tão importante, que vem afetando nossas crianças e adolescentes. Há muitos relatos, tanto dentro das escolas, como nas redes sociais. Precisamos educar, orientar, prevenir e auxiliá-los, para que eles saibam como agir quando isso acontecer e, também, para que não repitam esse tipo de comportamento”, ressaltou Raquel Souza.

 

De acordo com Karina Oliveira, psicóloga do Cras Três Irmãs, além do tema fazer parte do cronograma de ações da Gerência da Criança e do Adolescente, a equipe multidisciplinar, na unidade, fez questão de enfatizar a discussão, por ser um tema recorrente, principalmente no ambiente escolar.

 

Bulliyng no Brasil

 

Mais de 40% dos estudantes adolescentes admitiram, ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já terem sofrido com a prática de “bullying”, de provocação e de intimidação. O dado está na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada no final de 2022.

 

Codecom

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