A Prefeitura de Campina Grande realizou mais uma reunião, para definir diretrizes de proteção ao público infanto-juvenil, para os membros da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente (Redeca). O evento aconteceu na tarde desta terça-feira (10), na Vara da Infância e Juventude do município, no bairro Catolé. O encontro teve o objetivo de ampliar os diálogos acerca de avanços nesta política pública.

Na oportunidade, cerca de 50 pessoas que trabalham diretamente com o público-alvo estiveram presentes. Foram discutidos os seguintes temas: ‘combate aos crimes cometidos contra crianças e adolescentes’; ‘capacitação de equipes múltiplas’ e ‘combate à violação institucional no setor público ou privado’, a fim de intensificar o trabalho contra diversos tipos violações. Ainda no evento, o incentivo às denúncias em canais existentes também foi pautado.

No local, o juiz titular da Vara da Infância e Juventude, Perilo Lucena, ressalrou a importância do trabalho realizado junto a Prefeitura de Campina Grande, no combate a estes crimes.

“Todos esses servidores têm missão no sentido de proteger, cada vez mais, as crianças e adolescentes. Nós temos uma grande equipe, pessoas comprometidas e qualificadas, mas estamos passando por um período de requerer mais treinamento e intensidade em qualificação para reduzir essas violências. Por isso, esse momento é muito importante”, declarou o juiz.

A gerente Rouseane Andrade, da Gerência da Criança e Adolescente, da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), destacou a relevância das discussões. “Nós precisamos nos profissionalizar cada vez mais, para evitar que nossas crianças e adolescentes sofram violações em qualquer porta de entrada que estejam inseridos. Assim, precisamos estar atentos e nos policiar para cada vez mais prestar um atendimento de qualidade e humanizado em Rede”, disse a gerente.

Trabalho intersetorial

Além da Semas, estiveram presentes servidores das Secretarias Municipais de Saúde (SMS), Educação (Seduc), Ministério Público da Paraíba (MPPB), Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos e Defesa das Crianças e Adolescentes (CMDDCA) e Organizações Não Governamentais (ONGs). O evento também foi aberto à sociedade civil.

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