O trabalho realizado pela Prefeitura de Campina Grande, através do Serviço de Atendimento ao Migrante Venezuelano, ligado à Secretaria de Assistência Social (Semas), foi um dos destaques de um livro, publicado recentemente, pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) e pela agência da Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

O material, intitulado: “Caderno de Experiências sobre Atendimento Culturalmente Sensível para Indígenas Warao em Mobilidade no Brasil”, traz dados sobre municípios da Região Nordeste que realizam atendimentos emergenciais e institucionais para a população da etnia Warao (povo originário da República Bolivariana da Venezuela). O livro explora os trabalhos envolvendo reflexões e metodologia aplicada, a partir dos profissionais de cada local, entre eles os de Campina Grande.

No Caderno, as informações sobre o Município podem ser encontradas a partir da página 59, e destacam assuntos como: métodos de atendimento, estrutura física para acolhimento, recursos humanos necessários, itens de manutenção, planos de vida e atendimento em rede. Na cartilha, o leitor também tem acesso ao número de famílias e pessoas alcançadas desde que o serviço foi iniciado pela Semas, em fevereiro de 2020.

No total, 26 famílias e 93 pessoas da etnia Warao já foram atendidas pela equipe multidisciplinar do Serviço, que é composta por coordenação, assistente social, advogada, antropóloga e psicólogo que realizam os acompanhamentos. Apesar do Caderno não se ater a todos os tipos de atendimentos efetivados pela pasta, é importante frisar que migrantes de outras nacionalidades também são alcançados com os atendimentos.

Conforme a coordenadora do serviço, Samara Almeida, a divulgação deste trabalho, dentro do Caderno, mostra que a Prefeitura tem seguido o caminho certo. “O Serviço tem cumprido o propósito de proporcionar acesso a direitos sociais para que essas famílias possam ter uma vida mais digna, de forma que procuramos entender suas demandas e suas necessidades no País, buscando integrá-las cada vez mais a sociedade e promovendo o bem-estar social e familiar deste público”, afirmou a coordenadora.

Segundo Ana Cleide Rotondano, diretora de Proteção Social de Média e Alta Complexidade da Semas, essa publicação valoriza o trabalho realizado no Município. “Enquanto assistência social nós podemos ver o quanto é relevante para Campina Grande ser destaque e referência sobre o serviço que é oferecido a esses migrantes em nosso território. Isso reforça o compromisso com a construção de respostas efetivas para a problemática e com o exercício da cidadania,” disse a diretora.

Para quem se interessar em acessar o livro, o material está disponível pelo link

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