Prefeitura de Campina realiza 2ª Edição do Festival de Artes Inclusivas com grande público no Teatro Municipal

Com o tema “Flashback Anos 80”, evento tem como principal pauta a Inclusão Social

Uma noite memorável e cheia de emoção. Foi assim o 2º Festival de Artes Inclusivas, que ocorreu no palco do Teatro Municipal Severino Cabral, com o tema “Flashback Anos 80”.

Realizado pela Prefeitura de Campina Grande por meio da Coordenação da Pessoa com Deficiência (CPCD), da Secretaria de Assistência Social (Semas), com o apoio da Secretaria de Cultura (Secult), o evento tem como principal objetivo, envolver e alcançar centenas de pessoas dentro da pauta da inclusão social.

Na ocasião, ocorreram diversas apresentações artísticas de música e dança, em homenagem aos anos 80, envolvendo pessoas ligadas a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Instituto dos Cegos, e mães atípicas do projeto “Colo Pra Mãe”. Laissa Guerreira e outras pessoas com deficiência, também se apresentaram, esbanjando talento e muita garra, em uma noite especial.

Além de promover a inclusão social, de forma a desmistificar ideias errôneas sobre a capacidade e limitação das pessoas atípicas, a principal proposta do Festival é a de fortalecer e enaltecer a arte como uma ponte para a inclusão, de modo a potencializar o desenvolvimento das pessoas com deficiência, nas mais diversas artes.

“Foi ótimo poder dançar no Festival nessa noite, fiquei muito feliz que a minha família veio me ver, mas primeiramente eu tenho que agradecer a Deus por eu ter me apresentado, e estou muito feliz em poder transmitir alegria para todos que estiveram na plateia,” disse a cadeirante Ana Cecília, 14 anos, que dançou ao som de Girls Just Want To Have Fun, canção de Cyndi Lauper.

O evento, que vem a somar em mais um destaque na atuação da Prefeitura, e que segue na busca de um município mais inclusivo, contou com a presença de diversas autoridades, entre elas, a secretária Giseli Sampaio (Secult); o secretário Valker Neves (Semas); e a coordenadora da Pessoa com Deficiência, Edna Silva.

“O segundo Festival de Artes Inclusivas, assim como o primeiro, cumpriu bem o seu papel de contribuir para uma Campina Grande mais igualitária e transformando vidas atípicas por meio da arte. Enquanto coordenação à frente das Pessoas com Deficiência, temos orgulho de integrar uma gestão da Prefeitura que apoia as causas para PCD’s, já que a nossa luta é contínua para que de fato haja uma inclusão social, para pessoas atípicas e seus familiares”, enfatizou Edna Silva.

Para Valker Neves, secretário da Semas, a emoção que tomou conta do público na primeira e segunda edição do Festival, só reforça o compromisso da Prefeitura em promover importantes experiências de vida: “Com um Festival desse nível, vemos como é especial desfrutar desses momentos tão enriquecedores para nós. Isso mostra o quanto a Prefeitura de Campina Grande, está comprometida, acima de tudo, com as pessoas, uma vez que temos batalhado para ver o sorriso e a alegria de todos”, disse o secretário.

A secretária de Cultura, Giseli Sampaio, também falou sobre a contribuição do evento nos âmbitos artístico e inclusivo. “A avaliação do Festival está contida em todas as perspectivas de grandiosidade da particularidade sociocultural que a arte tem. Então, quando reúnem esses corpos, (que para muitas pessoas são cheios de ‘nãos’ impostos pela sociedade); percebe-se que isso não existe, e o Festival de Artes Inclusivas, trouxe exatamente essa valorização, de forma a desmistificar mitos sobre qualquer estereótipo de corpos,” concluiu Giseli Sampaio.

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