Voluntárias participam da aula inaugural do Programa Mães do Brasil, que tem como embaixadora a primeira-dama de Campina Grande

Um grupo de 10 mulheres voluntárias participou, na tarde desta sexta-feira, 16, da aula online inaugural do Programa “Mães do Brasil”, uma iniciativa do Ministério da Mulher, da Família, e dos Direitos Humanos (MMFDH) e que tem como embaixadora a primeira-dama de Campina Grande, Juliana Figueiredo Cunha Lima. Criado em março deste ano, o Programa tem como objetivo estimular a integração de políticas públicas e fomentar ações para a promoção dos direitos relativos à gestação e à maternidade, de modo a garantir os direitos da criança desde um nascimento seguro, ao desenvolvimento saudável

A abertura da aula inaugural, realizada na sede do Centro Dia, foi feita pela ministra da Mulher, Cristiane Britto, que saudou as mulheres voluntárias, que participaram de várias regiões do Brasil. A ministra também fez uma apresentação rápida do Programa, destacando a importância da adesão de mulheres, que sejam mães e que tenham o desejo de ajudar a mudar a realidade de outras mães, que enfrentam dificuldades diversas. Segundo a ministra, das 67 milhões de mães existentes no Brasil, 31% criam os filhos sozinhas e 46% trabalham. Um dado preocupante apresentado pela ministra, é que 18% dos recém-nascidos no Brasil, têm mães com 19 anos.

Em seguida, foi a vez da secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, Ana Reis, reforçar o convite para que as mães possam aderir ao programa: “Sabemos que, no Brasil, temos várias situações de vulnerabilidade social, que necessitam de um olhar especial e que são bastante desafiadoras. Talvez você já conheça mães que precisam de ajuda, de suporte e às vezes, o suporte vai ser um abraço, uma palavra amiga, ou mesmo tomar um café quentinho e simplesmente ouvir os relatos dessas mães”, pontuou a secretária.

Já a diretora de Nacional de Políticas Públicas para Mulheres, Elisabeth Maulaz, apresentou o Conteúdo Programático, ressaltando como o Programa Mães do Brasil vai funcionar na prática, a partir de linhas de ações estabelecidas, como Rede de Voluntariado Mães Unidas; Famílias Fortes; Bem Gestar e Acolher; Espaço Maternidade; Qualifica Mulher; entre outros. Segundo a diretora, cada ciclo terá a duração média de seis meses, com dois encontros ao mês, cada um com duração de uma hora, para a beneficiária (que representa o programa). Já as voluntárias, participam de dois a cinco encontros ao mês.

A coordenadora de Políticas Públicas da Pessoa Com Deficiência no Município (PCD), Edna Silva; e a coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres, Talita Lucena; representaram a primeira-dama do Município, Juliana Figueiredo Cunha Lima.

“Um programa que vai atuar diretamente com a realidade de mulheres que vivem em vulnerabilidade. É nessa perspectiva que você pode doar um pouco do seu trabalho para ajudar outras mães que não têm o mesmo poder aquisitivo ou a estrutura social que você tem”, ressaltou Edna Silva.

As mulheres que quiserem atuar como voluntárias, devem manter contato com a Coordenação PCD, no Instagram (@coordenacaopcd.pmcg), ou Coordenação de Políticas Públicas para as Mulheres, (@coordenadoriadamulhercg), da Prefeitura de Campina Grande, para realizar a inscrição. As voluntárias passarão por um curso preparatório para realizar as ações.

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